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XVIII Domingo do Tempo Comum


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A perícope evangélica começa com a notícia de que "Jesús retirou-se dali sózinho numa barca, para um lugar deserto" depois de ter sabido da morte de João Baptista (cf. Mt 14,13). Jesús procura a solidão para se distanciar da execução de João Baptista e poder assim ler a sua responsabilidade diante do vazio deixado por aquele. E os acontecimentos, ou seja, a multidão que o seguiu a pé desde as cidades e que Ele vê quando desembarca, sugerem-lhe a resposta: "Jesús viu uma grande multidão e, cheio de misericórdia para com ela, curou os seus enfermos" (Mt 14,14). A partir do sofrimento pela morte de João Baptista, Jesús vê o sofrimento da multidão e sobretudo dos enfermos. E ocupa-se dele. Através do seu sofrimento Jesús sabe ver o sofrimento das multidões e a sua compaixão é cura, acção terapêutica. Torna-se resposta humilde e activa para o mal do mundo.  

A sua atitude de assumir a responsabilidade nos encontros com as multidões contrasta claramente com o comportamento dos discípulos que prefeririam que Jesús dispersasse as pessoas para que fossem comprar alimento às aldeias (cf. Mt 14,15). Jesús disse: “dai-lhes vós mesmos de comer" e a ordem desafia a desresponsabilização para com o necessitado e suscita a objecção dos discípulos que vêm na sua pobreza a incapacidade de realização do pedido (Mt 14,17: “Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes”. Foi esta a reacção escandalizada dos discípulos - e nossa também - em nome do bom senso, do racional e da eficácia. Na resposta de Jesús (cf. Mt 14,18) a pobreza não só não é um impedimento, como é a condição que manifesta a força da partilha e da acção de Deus. A pobreza da Igreja é a condição necessária à sua eficácia evangélica: ela revela a sua fé que permite a acção do poder de Deus. 

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as celebrações eucarísticas - Ano A
© 2010 Vita e Pensiero

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