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XVI Domingo do Tempo Comum


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Jesús proclama “coisas ocultas desde a criação do mundo” (Mt 13,35) e ao fazer isto denuncia o necessário escândalo que persiste até ao fim do mundo: a presença do joio ao lado do trigo; a presença da divisão e da inimizade que atravessa o campo que é o mundo, mas que atravessa também as Igrejas, as comunidades cristãs e o coração de cada homem. E, em simultâneo, o escândalo da paciência de Deus que deixa que o mal cresça juntamente com o bem e que o ímpio prospere com o justo. Jesús não elimina o joio, não corta a figueira que não dá fruto (cf. Lc 13,8-9), não elimina Judas (Iscariotes) do grupo dos doze, antes inclina-se perante aquele que se fez seu inimigo pessoal, faz-se seu servo lavando-lhe os pés, não intervém para evitar o pecado, mas deixa que o faça, continuando a chamá-lo amigo. E eis que as coisas escondidas desde a criação do mundo, isto é, o segredo da história humana aos olhos de Deus, tornam-se revelação na cruz de Cristo. Escândalo do mal na história e escândalo da paciência de Deus sintetizam-se na injusta morte de cruz do filho de Deus. Eis o mistério do Reino, as coisas escondidas desde a criação do mundo: a cruz divina, aquela cruz que o apologeta Justino via já inscrita na criação.

O anúncio do juízo, presente na explicação da parábola do trigo e do joio (cf. Mt 13,39-43), radica numa pregação que proclama a misericórdia e que propunha uma prática eclesial quotidiana de paciência para com os pecadores. O horizonte do juízo escatológico, que recai sobre cada crente individualmente e sobre a Igreja no seu conjunto, é o que permite ao cristão e à Igreja pôr em prática hoje a paciência que o Evangelho requer. E de lutar contra a tentação da impaciência e de antecipar o juízo. A impaciência consiste na presunção de saber, já hoje, quem é o mau e quem é o bom, qual é o trigo e qual é o joio (plantas que são muito parecidas) e na pretenção de eliminar a segunda para deixar apenas a primeira. 

As parábolas do grão de mostarda e do fermento (cf. Mt 13,31-33) apresentam o desenvolvimento vital extraordinário que acontece a partir de uma semente minúscula semeada na terra (e para os antigos a semente semeada morre) e de um pouco de fermento que escondido na massa a faz fermentar. Estamos perante o mistério pascal, o mistério da morte fecunda de Cristo.

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as celebrações eucarísticas - Ano A
© 2010 Vita e Pensiero

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