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III Domingo de Quaresma


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Zillis, românico suiço
Jesús e a mulher samaritana
Domingo 27 Março 2011
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
O reconhecimento de Jesús como Senhor implica um caminho contemporâneo de conhecimento de si

Ano A

Ex 17,3-7; Sal 94; Rm 5,1-2.5-8; Jo 4,5-42

Depois da visão sintética da história da salvação através da memória de Adão e de Abraão nas primeiras leituras dos dois primeiros domingos de Quaresma do ciclo "A", os três próximos domingos, com as imagens da água, da luz e da vida apresentam a temática sacramental ligada à iniciação cristã.   

O dom da água no deserto que sacia a sede do povo durante o caminho do Êxodo é sinal da solicitude de Deus (I leitura); no evangelho o simbolismo da água evoca a acção do espírito e da Palavra, isto é, "o dom de Deus" (Jo 4,10) que dispõe a mulher a acolher o dom da fé; o dom do Espírito é sinal do amor divino no coração do Homem (II leitura).

O evangelho interpela o crente sobre a sede, sobre o desejo que existe em si. E sugere que a nossa sede mais profunda é de encontro e de relação. O encontro de Jesús com a samaritana começa com uma ousadia: "Dá-me de beber" (Jo 4,7). O encontro implica a coragem de quem se faz mendicante apresentando-se despojado ao outro . A mulher procura tirar água mas Jesús pede-lhe que lhe dê de beber. Interrogando-se sobre a pergunta que Jesús lhe faz, a mulher responde: "Senhor dá-me dessa água" (Jo 4,15). Esta pobreza partilhada constitui o ponto de partida do encontro. E o que mata a sede é o próprio encontro: Com efeito, segundo a narração, a mulher não chega a tirar a água do poço e Jesús não chega a bebê-la.

O encontro começa com um péssimo ponto de partida: a inimizade categórica (ou tradicional). Frente a frente não estão duas pessoas, dois nomes, duas biografias, dois sofrimentos, mas duas categorias: um judeu e uma samaritana (“Como é que tu, sendo judeu, me pedes de beber a mim que sou uma samaritana?" Jo 4,9). A coragem do diálogo, de lançar uma palavra entre si e a mulher permite o início de um caminho que conduz ao encontro e que guia a mulher à fé. O espanto da mulher (“Como?”: Jo 4,9) é o primeiro sinal do caminho da mulher para Jesús, mas que será também um caminho para dentro de si própria, um caminho interior; será a coragem de enfrentar a sua própria e profunda verdade.

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