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XXII domingo do Tempo Comum


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Humildade é também a sabedoria de quem tem uma consciência justa de si próprio, de quem não ambiciona demasiado, de quem tem os pés na terra e não se desvia nem para um lado nem para o outro. Escreve Paulo: “Não vos acomodeis a este mundo. Pelo contrário, deixai-vos transformar, adquirindo uma nova mentalidade, para poderdes discernir qual é a vontade de Deus: o que é bom e lhe é agradável e perfeito” (Rm 12,3).

Falando de uma receção, de um banquete, Jesus consegue falar do surpreendente agir de Deus: no banquete do Reino são os pobres que têm um lugar privilegiado, os últimos são os primeiros (cf. Lc 14,11). Para nós, homens, não há coisa mais sensata e normal do que convidar os nossos amigos para jantar, aqueles a que estamos mais ligados pela amizade e pelo amor, aqueles que já nos convidaram e nos convidarão de novo. Mas, Jesus fala de uma lógica "estranha", "louca", "inusual" de Deus e do Reino. O discurso de Jesus é motivado por uma "lógica ilógica", se considerarmos como padrão o nosso bom senso: aquela reciprocidade que procuramos, Jesus diz ser estranha ao agir de Deus. E revela que, para o homem, esta lógica torna-se fonte de bem-aventuranças: “E serás feliz por eles não terem com que te retribuir” (Lc 14,14). As bem-aventuranças consistem, de facto, em participar do destino de Jesus, que amou unilateralmente os homens no seu pecado e na sua hostilidade (cf. Rm 5,6 ss.), que se inclinou diante de Judas que tinha em mente trai-lo para lhe lavar os pés (cf. Jo 13,1-30), que não procurou recompensas terrenas e não teve a pretensão de ser amado em troca do seu amor. Jesus disse: "que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei" (Jo 15,12) e não disse: “Como Eu vos amei, assim me devem amar".

A bem-aventurança inscrita neste amor é a total gratuidade, a alegria de amar sem recompensa, consciente que o amor basta ao amor, que amar é a recompensa para quem ama. É a bem-aventurança de quem não tem medo de perder qualquer coisa amando; é a bem-aventurança de quem espera como única recompensa a comunhão escatológica com Deus no Reino (cf. Lc 14,14b); é a bem-aventurança de quem encontra no dom a alegria; é a bem-aventurança de quem não age à espera de recompensa, mas dá-se inteiramente no que vive e cumpre.

Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as Celebrações Eucarísticas - Ano C
© 2009 Vita e Pensiero

 

 

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