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XX domingo do Tempo Comum


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Olio su masonite
WILLIAM CONGDON, Ecce homo
18 agosto 2013
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
Jesus vive o abandono nas mãos de Deus conhecendo o trágico destino dos que ficam à mercê dos homens e da sua maldade

18 agosto 2013
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI

Ano C

Jer 38,4-6.8-10; Sal 39; Heb 12,1-4; Lc 12,49-57

A vocação profética leva Jeremias a encontrar resistência à sua missão, até ser finalmente entregue nas mãos de outros: o seu destino está nas mãos dos outros; a sua vida ou a sua morte dependem de outros; aquela verdade essencial pela qual a nossa vida não é dissociável dos outros e pela qual vivemos, graças aos outros, encontra em Jeremias atirado à prisão e depois libertado, uma confirmação dramática e dolorosa (I leitura). O caminho de Jesus, de obediência ao Pai, é também caminho para Jerusalém, através da imersão ("batismo") que O espera e que Ele receberá quando for entregue nas mãos dos pecadores que o hão-de maltratar e condenar à morte. Jesus vive o abandono nas mãos de Deus conhecendo o trágico destino dos que ficam à mercê dos homens e da sua maldade (Evangelho).

Anunciado pelo Batista, como Aquele que "batizará em Espírito Santo e fogo" (Lc 3, 16), Jesus, durante a sua vida terrena, experimenta a incompletude da sua missão e o preço elevado que ela comporta. O Espírito que descerá no Pentecostes, vai emergir os discípulos no fogo do Espírito, mas este virá apenas depois da sua morte e ressurreição; Jesus reconhece ter de passar pelo fogo que o emerge numa morte cruel. Porque as labaredas do incêndio do Reino chegam antes que Ele seja queimado e consumido por esse fogo. Vindo para narrar um Deus, que é "fogo devorador" (Dt 4,24), para suscitar a paixão pelo Reino, para desinstalar as vidas com o sopro impetuoso do Espírito, para fazer arder os corações com as sua palavras inflamantes, Jesus encontra os que sabem "apagar o Espírito", calar a profecia, mortificar a loucura pelo Senhor. Não existe outro caminho, para Ele, senão apenas aquele que arde e consome o fogo da sua paixão por Deus e do seu desejo de dar comunhão e vida aos homens. Ele próprio torna-se fogo: "Quem está próximo de mim, está próximo do fogo, quem está longe de mim, está longe do Reino", diz um ditado de Jesus citado por Orígenes. O fogo dá luz e calor, mas, no entretanto, consome e devora. Daquela morte nasce a nossa vida. O fogo que Jesus trouxe e espalhou pela terra é paixão de amor e paixão de sofrimento. De resto, quem pode conhecer o segredo do fogo senão aquele que se deixa consumir por ele?

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