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XVIII domingo do Tempo Comum


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A resposta de Jesus vai do plano exterior das disputas para o plano interior do coração: ele adverte todos dos perigos da ganância, da avareza, do desejo de possuir. A avareza vem do coração (cf. Mc 7,22) e é equiparável á idolatria (cf. Col 3,5). E a ganância que aqui emerge a propósito de uma partilha de heranças é a mesma que impede a obtenção da herança do Reino de Deus (cf. Ef 5,5). A idolatria dá uma ilusão de vida, mas produz a morte. A vida não consiste nos bens, diz Jesus e faz-nos interrogar em que é que consiste a nossa vida? Em que é que a fazemos consistir? De que é que a fazemos depender? “Mas o que é a vossa vida?” pergunta Tiago aos ricos que dizem “Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, passaremos ali um ano, faremos negócios e ganharemos bom dinheiro”, enquanto não sabem, nem podem saber “o que será a vossa vida no dia de amanhã” (Gc 4,13-14).

Este meter as mãos no futuro é aquilo que é repreendido também ao rico insensato da parábola narrada em Lc 12,16-21. A cegueira que a riqueza provoca é evidenciada na figura do rico estúpido, literalmente "sem inteligência", (áphron: Lc 12,20). Ele pensa possuir, também, aquilo que, por definição, é indisponível: o tempo, o futuro e a vida. E o binomio riqueza – estupidez é expresso de tal modo que o "pleno" da riqueza parece camuflar o desolador vazio, a penosa carência de inteligência e de sabedoria do rico.

A falta de inteligência transforma-se também em ausência de relações e recusa de fraternidade porque o horizonte interior e existencial do rico é totalmente absorvido pelo próprio ego: ele “enriquece para si” (Lc 12,20) esquecendo Deus e os irmãos. O pecado é sempre, recorda Agostinho, “dobrar o coração sobre si próprio”.

Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as Celebrações Eucarísticas - Ano C
© 2009 Vita e Pensiero 

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