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III domingo do Advento


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A partilha implica que não se olhe apenas às necessidades pessoais mas que se tenha em conta as necessidades dos outros e que se faça alguma coisa para as suprir, dando ou partilhando o que se tem. Neste dar emerge a liberdade da pessoa que não é escrava do que tem, mas que tem em vista o bem que é a relação. De forma mais profunda, a partilha é um existir com o outro proibindo-se de pensar e agir sem os outros. O que é partilhado não é apenas o que se possui, mas o que se é. E, na vida cristã, não há amor maior do que o que dá a vida pelos amigos (cf. Jo 15,13).

Não ser pretensioso significa não exigir dos outros o que não se espera que os outros nos dêem, mas sobretudo, significa não nos colocarmos diante deles de forma pretensiosa e arrogante. Exigimos amor, obediência, afeto, tempo, energia, atenção, comportamo-nos como se os outros nos "devessem" qualquer coisa, estivessem ao nosso serviço. Certo, entre os cristãos há um dever, o munus do amor recíproco (cf. Rm 13,8), mas este é o dom que se dá, não que se recebe. Não ser pretensioso significa pois entrar na humildade, na realista aceitação de si e dos outros.

Não maltratar não significa apenas não usar de violência física, mas sobretudo, não abusar de uma posição de força e poder. E sobretudo implica ter a inteligência do outro e da sua vulnerabilidade para não usar a violência diante dele: uma violência que é quotidiana, doméstica, subtil e não se nutre necessariamente de tons ásperos e fortes, mas é também indiferença, mutismo, desinteresse.