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XXXIV domingo do Tempo Comum


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O episódio de confronto entre Jesus e Pilatos, centrado na realeza de Jesus, é interpretado por 1Tm 6,13 como o evento em que Jesus “deu testemunho numa bela profissão de fé”: a categoria da realeza atribuida a Jesus, deve ser completada por aquele testemunho (martyría) e por aquela confissão de fé (homologhía). A valência pública da fé cristã passa através de uma forma de vida que remete para o mistério divino, aquilo que acontece mediante a martyría e a homologhía.
Interrogado sobre a sua realeza, Jesus afirma ter vindo ao mundo “para dar testemunho (verbo martyréo) da verdade”. Jesus é o testemunho da revelação messiânica, daquela verdade que Ele próprio é (cf. Jo 14,6). A sua realeza é fundada na sua própria revelação que, por sua vez, explica como é acolhida no mundo a sua realeza: é a escuta da sua voz e o acolhimento da sua palavra que permitem ao crente que o Senhor reine sobre si (cf. Jo 18,37). Nem a imposição nem a coerção, nem a sedução nem a manipulação da liberdade do outro são os meios com que o Senhor reina sobre os crentes, mas sim a escuta da sua palavra que exige a liberdade e a responsabilidade do homem e que implica o sujeito no seu todo.   

Com reservas diante de Pilatos, Jesus clarifica eventuais equívocos sobre a sua realeza: esta não pode ser entendida como um poder mundano e terreno. “A minha realeza não é deste mundo” (Jo 18,36). E portanto, não recorre aos meios e serviços deste mundo: força e poder, violência e armas. Se a sua realeza viesse deste mundo, Jesus teria um braço armado, servos armados que combateriam para O defender. A não-violência é um pedaço da realeza de Cristo na história.

Mas Pedro que desembainha a espada para defender Jesus, no momento em que o prendem, ferindo o servo do Sumo sacerdote (cf. Jo 18,10), mostra incompreensão pela realeza de Jesus: erro trágico que se repete de formas diversas na história da Igreja. Erro antigo e sempre novo.

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as Celebrações Eucarísticas - Ano B
© 2010 Vita e Pensiero
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