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XI domingo do Tempo Comum


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16 junho 2013
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
No Evangelho, Jesus narra o amor e o perdão de Deus acolhendo a pecadora que se aproxima d'Ele e mostrando ter um coração de carne e não de pedra

domingo 16 junho 2013
de LUCIANO MANICARDI

 Ano C

2Sam 12,7-10.13; Sal 31; Gal 2,16.19-21; Lc 7,36-8,3

O amor de Deus atinge o homem no seu pecado e torna-se perdão: o amor que levou Deus a eleger David é um dom que se manifestou existencial e historicamente no que Deus fez por David, o qual, apesar de ter sido beneficiário, não reconheceu o seu valor e desprezou quem o deu (cf. 2Sam 12,10). Chamado a dar nome àquilo que fez, David conhece a contemporaneidade da sua confissão de pecado e do anúncio do perdão de Deus (cf. 2Sam 12,13). No Evangelho, Jesus narra o amor e o perdão de Deus acolhendo a pecadora que se aproxima d'Ele e mostrando ter um coração de carne e não de pedra (cf. Lc 7,36-50).

Na primeira leitura é através de um conto – que fala de outro de outros – narrado pelo profeta Natan (2Sam 12,1-4), que David é atingido no seu pecado (“és tu aquele homem”: 2Sam 12,7); no Evangelho é através de uma breve narração, uma pequena história que fala de um credor e de dois devedores (Lc 7,41-42), que Jesus interpela Simão, o fariseu, e o coloca diante das suas responsabilidades (“Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; ela, porém, banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos”: cf. Lc 7,44-46). A narração de um conto é uma forma doce e convincente que conduz o homem a tomar consciência de si e a sair da preguiça e da hipocrisia.

Aceitando o convite para almoçar, do fariseu Simão, Jesus, que pelos fariseus era acusado de comer com os publicanos e os pecadores (cf. Lc 15,2), mostra agir de um modo ideológico, não premeditado: a comunhão de Deus é para todos, não exclui ninguém do raio do anúncio do amor de Deus. Jesus não sacraliza nem demoniza categorias de pessoas: cada pessoa, enquanto imagem de Deus, pode abrir-se à comunhão de Deus que não se encerra em compartimentos estanques.


 

Assim como aceita o convite de Simão, assim Jesus acolhe a mulher pecadora (uma prostituta) que se intromete no banquete e que se manifesta com gestos "pouco comuns" o seu amor por Jesus. Para que o encontro aconteça importa que o outro seja deixado livre, capaz de se exprimir como é capaz e está habituado. Jesus acolhe a linguagem que esta mulher conhece: linguagem não verbal mas corporal (ela toca, beija, chora sobre os pés de Jesus, enxuga-os com os seus cabelos e unge-os com perfume). Aquele corpo, até então, objeto de luxúria masculina, torna-se sujeito de amor, aquele corpo comprado mostra-se capaz de gratuidade. O amor é corajoso e esta mulher ousa a sua capacidade de amor correndo o risco de ser desprezada e julgada, como não pode deixar de acontecer na casa de um homem religioso e irrepreensível (cf. Lc 7,39).

O juízo, em que se refugia Simão, seja sobre a mulher (“saberia de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora”: Lc 7,39) seja sobre Jesus (“Se este homem fosse profeta”: Lc 7,39), talvez não seja mais do que a expressão do medo de amar, de deixar-se levar pelo amor, de ousar a única coisa verdadeiramente sensata da vida: amar. Ao fariseu Simão acontece o que frequentemente acontece aos homens religiosos: veem apenas o pecado onde está o amor. E Jesus sabe ver o amor, o grande amor desta mulher que, aos olhos dos "justos", é, apenas, uma "pecadora".

A linguagem usada por Lucas mostra que esta mulher, com as suas lágrimas e os seus gestos de amor, está a viver o seu ser discípula: o seu estar "atrás" de Jesus (Lc 7,38; cf. 9,23; 14,27) e “aos seus pés” (Lc 7,7.38; cf. 10,39; At 22,3) fá-la discípula. Ser discípulo é estar atrás de Jesus para O seguir e aos seus pés para O escutar, mas as formas deste caminho e desta escuta não são iguais para todos, mas diversos e pessoais, inerentes ao mistério de cada pessoa. E Jesus sabe ver não apenas o amor, mas também a fé (Lc 7,50), lá onde os homens religiosos encontram apenas motivo de escândalo. De resto, em Lc 8,2-3, o Evangelista relata uma tradição que fala de uma comunidade de discípulos e discípulas que seguia Jesus: não apenas os doze, mas também algumas mulheres, de que se recorda ainda alguns nomes. Está aqui o paradigma de uma comunidade cristã, composta por homens e mulheres, que não conhece discriminação de gênero.

 

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as Celebrações Eucarísticas - Ano C
© 2009 Vita e Pensiero

 

X domingo do Tempo Comum


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9 junho 2013
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
A palavra de Jesus sabe tocar e atingir a tragédia da existência humana. E é uma palavra audaz e com autoridade. Trata-se de uma palavra sentida, que nasce do seio de Jesus, que o envolve, em absoluto e que não teme ser entendida como louca, insensata e irracional, porque dirigida a um morto.

domenica 9 giugno 2013
di LUCIANO MANICARDI

Anno C

1Re 17,17-24; Sal 29; Gal 1,11-19; Lc 7,11-17

La resurrezione del figlio della vedova di Sarepta a opera di Elia attesta, agli occhi della donna, la sua qualità di uomo di Dio, autentico ministro della sua parola (I lettura); la resurrezione del figlio della vedova di Nain attuata da Gesù lo svela, agli occhi di “tutti” (Lc 7,16), quale grande profeta, colui nel quale Dio stesso visita il suo popolo (vangelo).
In entrambi i racconti di resurrezione è presente una struttura sacramentale: parole e gesti di Elia convergono nel dare vita al giovane; nel passaggio e nell’azione di Gesù è presente la visita e l’azione di Dio stesso.

Chi è il profeta? La prima lettura mostra due visioni contrastanti del compito profetico. Nelle parole angosciate e disperate della vedova, il profeta appare come colui che svela i peccati dell’uomo, che mette a nudo la debolezza umana facendosi ministro di un Dio giudice che punisce (cf. 1Re 17,18). In questa prima visione il profeta colpevolizza, umilia, fa morire. Nell’operato di Elia, invece, il profeta appare colui che intercede e dà vita, libera dal male e fa il bene. Il profeta – e quel “grande profeta” (Lc 7,16) che è Gesù – narra la salvezza di Dio agli uomini facendo il bene e dando vita.

Gesù appare il Signore della vita creando relazione là dove vi è inconciliabilità, opposizione, estraneità: nel luogo liminale rappresentato dalla porta della città che pone in comunicazione interno ed esterno, città e campagna, luogo dei vivi e luogo dei morti, Gesù fa avvenire l’incontro tra il corteo funebre che esce dalla città e il corteo che lo accompagna per entrare in città. Quei cammini opposti, destinati solo a incrociarsi, sono condotti da Gesù a incontrarsi. L’evento straordinario della resurrezione del giovane nasce da uno sguardo di compassione che diviene gesto, azione, parola, dunque storia, grazie a un’intima decisione di Gesù. L’evento grandioso nasce nel segreto e nel nascondimento del cuore. Siamo di fronte al fondamento spirituale dell’agire. Nella casualità dell’incrociarsi, Gesù decide liberamente e volontariamente l’incontro, la compromissione, la comunicazione. Già lì vi è vittoria della vita sulla morte.


 

Per dare vita Gesù deve creare relazione, e per creare relazione deve lui stesso entrare in relazione. Emozioni e volontà, sensi e intelligenza, sentimento e decisione cooperano in Gesù per far diventare la compassione fattore di storia, di incontro, di dono di vita. I suoi sensi (vedere, toccare) convergono nel creare senso nell’assurdo della morte dell’unico figlio di una vedova.

Lo sguardo di Gesù vede il dolore della donna, l’insopportabile peso di morte che grava su di lei: moglie di un marito morto, madre di un figlio morto. E allo sguardo segue la parola rivolta coraggiosamente alla donna stravolta dal dolore: “Cessa di piangere” (v. 13). Anche il suo toccare il feretro è accompagnato da una parola follemente rivolta al morto: “Ragazzo, dico a te, alzati” (v. 14). La parola di Gesù sa toccare e raggiungere il tragico dell’esistenza umana. Ed è una parola audace e autorevole. Si tratta di una parola “sentita”, che nasce dalle viscere di Gesù, che lo coinvolge totalmente e che non teme di apparire folle, insensata, irragionevole nel suo rivolgersi a un morto. In realtà, è una parola totale, una parola corporea, una parola che dice e che dà, che agisce e opera: è una parola umana che rivela Dio, una parola che narra il Dio “amante della vita” (Sap 11,26). Il testo pone in questione noi che spesso, di fronte al lutto e al dolore umano, siamo balbettanti, non abbiamo parole adeguate e finiamo nella banalità o nella predica o nella ripetizione di parole appiattite sul senso comune fallendo l’incontro con il sofferente per timore di essere contagiati dal suo soffrire.

Il testo presenta anche una dimensione ecclesiologica. L’azione di Gesù non consiste solo nel dare vita al morto, ma anche nel riunire i due cortei separati in un unico atto di riconoscimento e di lode: “Tutti glorificavano Dio”. In filigrana si intravede l’evento della resurrezione di Gesù (culmine dell’azione di salvezza di Dio per l’umanità) da cui nasce la chiesa e si scorge anche la vita ecclesiale radunata intorno alla memoria sacramentale dell’evento della resurrezione.

LUCIANO MANICARDI

Comunità di Bose
Eucaristia e Parola
Testi per le celebrazioni eucaristiche - Anno C
© 2009 Vita e Pensiero

 

Santíssima Trindade


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26 maio 2013
Reflexões sobre as leituras
de LUCIANO MANICARDI
Da Santíssima Trindade vem também a visão da pessoa humana como relacional: na Trindade cada pessoa existe para o outro e a pessoa humana realiza-se na relação com o outro

 

26 maggio 2013
di
LUCIANO MANICARDI 

Anno C

Pr 8,22-31; Sal 8; Rm 5,1-5; Gv 16,12-15

La prima lettura presenta quella figura della Sapienza che rappresenta Dio nel suo comunicarsi agli uomini, nel suo entrare in relazione con loro, e questa comunicazione, che il Primo Testamento dice essere avvenuta essenzialmente attraverso la parola (e dunque anche attraverso il soffio che accompagna la parola), secondo il Nuovo Testamento è avvenuta pienamente in Gesù Cristo, la Parola fatta carne (cf. Gv 1,14), e nello Spirito santo, il Soffio divino. In particolare, la comunicazione di Dio agli uomini nel Figlio e nello Spirito si manifesta come comunicazione del dono dell’amore (II lettura). Lo Spirito completa nel credente l’opera di Cristo interiorizzando in lui la presenza del Figlio e guidandolo ad assumere e a portare la Parola di Dio che fa rinascere a figli di Dio (vangelo).

I testi biblici utilizzati dalla liturgia per celebrare il mistero della Trinità divina sottolineano l’aspetto della comunicazione della vita divina agli uomini. Viene così rivelato che il Dio che si comunica all’umanità nello Spirito e nel Figlio Gesù Cristo è il Dio che è comunione e comunicazione in sé stesso. La Trinità, che esprime il “come” dell’unità di Dio e la esprime in termini di comunione interpersonale, fonda il fatto che noi possiamo parlare di Dio solo in termini di comunione. Se Dio è comunione nel suo stesso essere, se lo Spirito è Spirito di comunione e se Cristo è “persona comunitaria” inscindibile dal suo corpo che è la chiesa, allora la comunione è la natura stessa della chiesa: la chiesa di Dio o è comunione o non è.

Dalla Trinità divina discende anche la visione della persona umana come relazionale: nella Trinità ogni persona è per l’altro e la persona umana si realizza nella relazione con l’altro. E discende la concezione dell’intangibilità e inalienabilità della persona umana: come i nomi delle tre persone trinitarie non sono confusi né interscambiabili, così la persona umana è un valore in sé, è un fine e non un mezzo, è una grandezza non sacrificabile a interessi sociali o pubblici o di altro tipo.


 

La promessa dello Spirito è formulata da Gesù a partire dal suo sguardo che vede la debolezza dei discepoli, la loro incapacità a portare il peso delle parole che egli ancora avrebbe da dire (cf. Gv 16,12). La compassione del Figlio è all’origine della promessa dello Spirito il quale a sua volta è segno della compassione divina. Il testo suggerisce che nello Spirito santo la vulnerabilità di Dio incontra la debolezza umana. E la venuta dello Spirito diventa il cammino dell’uomo: “Quando verrà lo Spirito della verità egli vi guiderà verso tutta la verità” (Gv 16,13). La venuta dello Spirito orienta il cammino dell’uomo verso Cristo, e verso il Cristo che è “la via, la verità e la vita” (Gv 14,6). Colui che è la verità è anche la via: la comunicazione della vita divina all’uomo grazie allo Spirito diviene così cammino quotidiano sempre da riprendere ascoltando e interiorizzando la Parola di Dio che conforma il credente al Figlio.

Lo Spirito che introduce nella vita divina è segno di un’assenza (“Se non me ne vado, non verrà a voi il Consolatore”: Gv 16,7) e espressione di un silenzio, di un non-detto (cf. Gv 16,12): la vita spirituale del credente diviene dunque un far abitare nel credente la presenza e la Parola del Signore grazie all’accoglienza dello Spirito. La comunicazione di Dio all’uomo avviene anche grazie al ritrarsi di Cristo e al suo silenzio. E anche la comunicazione intraumana avviene non solo con la parola e la presenza dell’uno all’altro, ma anche con il silenzio e la discrezione.
Lo Spirito, comunicando (o “annunciando”, come traduce la Bibbia CEI: vv. 13.14.15) all’uomo il mistero di Dio, glorifica il Figlio. E il credente glorifica il Signore accogliendo la comunicazione divina e facendosi dimora della sua presenza. E la glorificazione si manifesta come amore, amore di Dio e amore del credente “Chi mi ama, osserverà la mia parola e il Padre mio lo amerà e noi verremo a lui e prenderemo dimora presso di lui” (Gv 14,23).

LUCIANO MANICARDI

Comunità di Bose
Eucaristia e Parola
Testi per le celebrazioni eucaristiche - Anno C
© 2009 Vita e Pensiero

 

V domingo de Páscoa


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28 abril 2013
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
Trata-se de converter o nosso olhar sobre o outro, transformando o limite que ele representa em ocasião de amor e de acolhimento e não de rejeição, de reconhecimento e não de negação, de hospitalidade e não de hostilidade

28 aprile 2013
di LUCIANO MANICARDI

Ano C

At 14,21-27; Sal 144; Ap 21,1-5a; Jo 13,31-33a.34-35

Trata-se do discurso do Adeus de Jesus, a perícope litúrgica apresenta a herança, o dom e o trabalho que Jesus deixa aos seus discípulos: o amor, o agape. “Amai-vos como eu vos amei”. Dito como uma ordem, este amor tem a forma pascal, pede uma saída de si próprio para acolher Cristo em si, e “forma e figura de Cristo em nós, é o amor” (Cirillo de Alexandria). Viver o amor como Jesus o viveu significa participar da energia do Ressuscitado, passar da morte à vida, significa confessar nas relações quotidianas a fé pascal (Evangelho). Fruto da Ressurreição é também a  intensa atividade apostólica desenvolvida por Paulo e Barnabé: pregações, viagens, serviço à comunidade dos irmãos, organização das comunidades e a exposição a tantos perigos assumidos como integrantes da experiência de fé: com efeito, “são necessárias muitas tribulações para entrar no Reino de Deus” (At 14,22: I leitura). A perspetiva Pascal está presente também na visão do Apocalipse que mostra o cumprimento escatológico e universal da aliança (“Eis a morada de Deus com os homens! Ele habitará no meio deles e eles serão o seu povo”): o cumprimento da Páscoa é o fim do luto, do afã, do lamento, do pecado e da morte (II leitura).

Se a perspetiva da morte conduz a concentrarmo-nos sobre o essencial e irrenunciável, as palavras que Jesus pronuncia sobre o amor, antes da sua paixão e morte, indicam o caminho do essencial no amor. São Jerónimo afirma que “se este fosse o único mandamento do Senhor, isso bastaria”.


 

Nós, certamente, perguntamo-nos acerca do que restará depois da nossa morte e sobre o que é que os outros nos deixaram com a sua morte. Jesus, com esta palavra sobre o amor, quer que d'Ele fique o amor entre os discípulos: “Como eu vos amei, amai-vos uns aos outros” (Jo 13,34). Nada de idílico ou romântico neste mandamento, antes qualquer coisa de dramático. Trata-se de converter o nosso olhar sobre o outro, transformando o limite que ele representa, em ocasião de amor e de acolhimento e não de rejeição, de reconhecimento e não de negação, de hospitalidade e não de hostilidade. A presença do Ressuscitado acontecerá assim no espaço do relacionamento intercomunitário: “uns e outros”. Escreve Inácio de Antioquia: “Na vossa harmonia e no vosso amor concordante canta-se Jesus Cristo”. Cristo faz-se presente e vivente no amor que habita as relações nas comunidades cristãs. E ali canta-se Jesus Cristo, ou seja, celebra-se existencialmente a sua presença de Ressuscitado.

O Evangelho relaciona a saída de Judas do espaço comunitário com a glorificação de Jesus (cf. v. 31). A traição, que podia simplesmente ser execrada, é vista por Jesus no âmbito da sua relação com o Pai e, por isso, como sinal de glorificação. Mas, fica claro que a hora da sua glorificação não é despoletada pelo gesto de Judas, mas pelo amor de Jesus que amou os seus "até ao fim" (Jo 13,1). É a terrificante objetividade do amor de Jesus que provoca os eventos e à luz do qual devem ser lidos os gestos de Judas que trai e de Pedro que nega, assim como a permanência no amor por parte do discípulo amado. As palavras de Jesus (cf. vv. 31-32), uma espécie de hino de júbilo, atestam a boa consciência de Jesus e a sua permanência no amor, o ter amado Judas, mesmo quando este já tinha em mente a traição. A morte expressa pelo ódio e pela vingança, pelo ressentimento e pela exclusão foi vencida por Jesus, ao amar o irmão que se fez inimigo e enquanto inimigo. A ressurreição é a expressão da força vivificante do amor.

E o amor que une todos os cristãos será a grande força evangelizadora, será a narração entre os homens da presença viva e operante do Ressuscitado: “Por isso todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (v. 35).

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as Celebrações Eucarísticas - Ano C
© 2009 Vita e Pensiero

 

SS. Corpo e Sangue de Cristo


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domingo 2 junho 2013
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
Na página evangélica a orientação que Jesus dá aos discípulos para que deem, eles mesmos, de comer à multidão que tem fome e que está cansada, interpela profundamente a ação da Igreja.

domingo 2 junho 2013
de LUCIANO MANICARDI

Ano C

Gen 14,18-20; Sal 109; 1Cor 11,23-26; Lc 9,11b-17

Prefigurada pela oferta do pão e do vinho feita por Melquisedec (I leitura) e anunciada pelo banquete dos pães e dos peixes à multidão (Evangelho), a Eucaristia é, para Jesus, sinal de oferta de toda a sua vida (II leitura). O caráter de prefiguração eucarística do episódio narrado nos Genesis (Gen 14,18-20) é expresso também na memória, presente na oração eucarística I (Canon Romano), "da oferta pura e santa de Melquisedec, teu sumo-sacerdote” aceite por Deus.

O pão e o vinho têm uma importante e múltipla valência simbólica. Representam a natureza (são frutos da terra) e a cultura (são frutos do trabalho do homem); são alimento e bebida, logo são elementos vitais, por excelência, que acompanham o homem do seu nascimento à sua morte, durante toda a sua vida; pão e vinho remetem para a mesa e consequentemente para o convívio e para a comunhão que se estabelece em torno dela; remetem também para a nossa condição corpórea: o corpo sente e sofre fome e sede, o corpo é sustentado pelo alimento, mas este, apesar de nutrir o corpo, não pode libertá-lo da morte. O alimento eucarístico, representado por estes símbolos elementares e fecundos da vida, antecipam e prefiguram aquela vida eterna e aquela comunhão, sem sombras, com Deus e que, doada em Cristo, será realidade para sempre e para todos, no Reino de Deus. Portanto, enquanto memória de toda a vida de Cristo, a Eucaristia assume também a vida inteira do homem através dos símbolos do pão e do vinho.


 

A página dos Génesis e o exemplo de Melquisedec no Canon Romano permitem colher também a dimensão universal da Eucaristia: o encontro de Abraão com Melquisedec é o encontro da fé num Deus uno, JHWH, o Deus de Israel, com a tradição religiosa cananea de Melquisedec e do povo de Jacob. De certo modo, Melquisedec pode ser compreendido como o representante da oferta que da humanidade inteira sobe até Deus, da humanidade que não conheceu a revelação. E isto recorda-nos que a Eucaristia é ação de graças que a Igreja realiza em nome de toda a criação, para todo o mundo e sobre todo o mundo. A Eucaristia é a oração das orações: nela convergem todas as nossas orações, mas ela é também expressão da saudade pela comunhão com Deus. Há uma dimensão cósmica, criacional e universal na Eucaristia que não pode ser esquecida. O mundo e a humanidade inteira que Cristo reconciliou com Deus estão presentes na Eucaristia: no pão e no vinho, na pessoa e no corpo dos fiéis e nas orações que estes oferecem por todos os homens.

Na página evangélica a orientação que Jesus dá aos discípulos para que deem, eles mesmos, de comer à multidão que tem fome e que está cansada (cf. Lc 9,13), interpela profundamente a ação da Igreja. Aquele “dai-lhes vós mesmos de comer” não pode ser reduzido a um apelo à generosidade nem compreendido como uma exortação à mudança do sistema económico e social fundado sobre a propriedade privada, nem mesmo entendido como um convite a uma eficiente e adequada organização assistencial de caridade. Aquela orientação contesta a indiferença contra a necessidade do outro (“Despede a multidão para que indo pelas aldeias e campos em redor, encontre alimento e onde pernoitar, pois aqui estamos num lugar deserto”: Lc 9,12) e suscita a objeção dos discípulos que vêm na sua pobreza um impedimento (“Só temos cinco pães e dois peixes”: Lc 9,13). O mandamento evangélico tem impacto, ontem como hoje, contra os parâmetros de bom senso, racionalidade, eficiência que invadem também a igreja. Paradoxalmente, a própria pobreza que os discípulos veem como obstáculo é, para Jesus, o espaço necessário do dom e o elemento indispensável para que "dar de comer" não seja apenas desenvolvimento de eficiência humana mas sinal de poder, da bênção e da misericórdia de Deus e lugar de instauração de fraternidade e comunhão.

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as Celebrações Eucarísticas - Ano C
© 2009 Vita e Pensiero

Ascensão do Senhor


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12 maio 2013
Comentário às leituras
de
LUCIANO MANICARDI
A Ascensão do Senhor fala-nos de uma separação com vista a uma nova comunhão: o fim de tudo torna-se o início de uma história nova

12 maio 2013
de
LUCIANO MANICARDI

Ano C

At 1,1-11; Sal 46; Heb 9,24-28; 10,19-23; Lc 24,46-53

Segundo o Evangelho a Ascensão de Cristo é acompanhada de uma benção (Lc 24,51: “Enquanto os abençoava, separou-se deles e elevava-se ao Céu" e segundo a primeira leitura de uma promessa (At 1,11b: “Esse Jesus que vos foi arrebatado para o Céu virá da mesma maneira, como agora o vistes partir para o Céu"): com a Ascensão, de facto e de uma forma nova, o Senhor faz-se dom a toda a humanidade (bênção) e não abandona os seus, porque virá, novamente, para os encontrar (promessa). A promessa e a bênção da Ascensão comprometem a Igreja na história, para que seja testemunho do Ressuscitado e para que espere a sua vinda gloriosa. Testemunho e espera são reflexos eclesiais e espirituais da Ascensão como promessa e bênção.

O trecho da Ascensão nos Atos dos Apóstolos estabelece uma continuidade entre a vinda gloriosa do Senhor e o seu caminhar histórico (o verbo usado para dizer que Jesus foi para o Céu é o mesmo que indica o caminho por Ele percorrido na Galileia e na Judeia). O que ascendeu ao Céu é o Messias e é Aquele que passou por entre os homens fazendo o bem e curando: “Homens da Galileia, por que estais assim a olhar para o Céu? Esse Jesus que vos foi arrebatado para o Céu virá da mesma maneira, como agora o vistes partir para o Céu" (At 1,11). Vinda escatológica e caminho quotidiano de Jesus estão em estreita ligação: para conhecer, confessar e testemunhar O que veio, não é preciso olhar para o Céu, mas recordar os seus passos sobre a terra. A Humanidade de Jesus confirmada pelos Evangelhos é o magistério que indica aos cristãos o caminho a percorrer para testemunhar Aquele que, subido ao Céu, não está mais fisicamente entre os seus e virá na glória.


 

A Ascensão é apresentada por Lucas como uma separação de Jesus dos seus. Mas trata-se de uma separação que é prelúdio de uma outra forma de presença de Jesus junto dos seus. Presença de que os discípulos são constituídos testemunhas. E o testemunho é criado das Escrituras e do Espírito Santo: para os discípulos trata-se de testemunhar o “está escrito” (cf. Lc 24,46-48) e de acolher o dom do Espírito (cf. Lc 24,49). Eis a Igreja como memória de Cristo entre homens, graças às Escrituras e ao Espírito. Se, etimologicamente, o termo mártys (testemunha) remete para uma raiz que, entre os seus diversos significados, tem também o de recordar, esta recordação não se esgota numa dimensão psicológica, mas possui, também, uma dimensão teologal e espiritual. É uma recordação que se torna presença, atualidade, história e tudo isto no rosto dos santos que dão um rosto a Cristo durante a sua ausência física e até ao seu retorno. E, enquanto testemunhas de Cristo, são testemunho do passado (aquele que veio na carne) e do futuro (aquele que virá na glória). E, portanto, profecia. Testemunhar é dar um rosto Àquele que não é visível. O testemunho não é, por isso, mensurável, mas situa-se num plano inefável do ser: o rosto é o único ícone do divino.

A Ascensão do Senhor fala-nos de uma separação com vista a uma nova comunhão: o fim de tudo torna-se o início de uma história nova. A presença subtraída torna-se presença doada através da responsabilidade do crente de dar testemunho. Aquilo que, em termos teológicos e espirituais é expresso no Evangelho, dizendo que a Ascensão é uma bênção, em termos antropológicos pode ser traduzido (apesar de forma imperfeita e só por analogia) como elaboração de um luto: aquele que se foi está morto, não está mais aqui, não o toco mais (“Não me detenhais”: Jo 20,17) e não o vejo mais (“...mas Ele desapareceu da sua presença”: Lc 24,31), mas a sua presença vive em mim, está interiorizada. Assim, a presença de Cristo vive na Igreja, e a Eucaristia, lugar em que passa e floresce o Espírito, é o memorial em que os nossos sentidos são novamente colocados diante da sua presença através dos sinais do pão e do vinho eucarístico, da Palavra anunciada nas Escrituras, dos rostos dos irmãos e das irmãs reunidos em Assembleia. É o lugar que renova os testemunho dos cristãos.

 

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as Celebrações Eucarísticas - Ano C
© 2009 Vita e Pensiero

IV domingo de Páscoa


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21 abril de 2013
Reflexões sobre as leituras
de
LUCIANO MANICARDI
Se Jesus guarda e não perde nenhum daqueles que o Pai lhe confiou é porque permanece em relação com o Pai e nesta relação de amor entra e habita cada um dos crentes

21 aprile 2013
di LUCIANO MANICARDI

Anno C

At 13,14.43-52; Sal 99; Ap 7,9.14b-17; Gv 10,27-30

L’accento della quarta domenica di Pasqua cade su Gesù pastore. Il Gesù che ha guidato i suoi discepoli facendo di loro una comunità è anche il Risorto che dona loro la vita eterna (vangelo); il Risorto è Pastore e Agnello al tempo stesso, è Pastore perché Agnello, Colui che guida i credenti alla vita piena grazie alla sua passione e morte (II lettura); il Risorto continua a esercitare nella storia le sue funzioni di pastore, cioè a formare comunità e a guidare e nutrire le sue “pecore”, attraverso l’attività apostolica di predicazione della Parola di Dio (I lettura).

Ascolto, conoscenza e sequela sono gli atteggiamenti spirituali delle “pecore” nei confronti del “pastore”, sono gli atteggiamenti costitutivi della fede. Cioè, la vita che il Signore dona continuamente ai credenti, e che essi ricevono grazie al loro ascolto, alla loro sequela e alla loro conoscenza del Signore, è la comunione con lui. Comunione che è, al tempo stesso, relazione con il Padre, perché “io e il Padre siamo uno” (v. 30). Se Gesù custodisce e non perde nessuno di coloro che il Padre gli ha affidato è perché Egli rimane nella relazione con il Padre e in questa relazione di amore entra e abita ogni credente. Noi invece, facciamo ciò che Gesù non fa: noi sappiamo perdere i doni ricevuti, sappiamo perdere l’amore, sappiamo perdere l’altro, sappiamo non custodirlo. Perdiamo l’altro perché usciamo dalla relazione con il Signore e ci chiudiamo nell’egoismo. E così mentre perdiamo l’altro, smarriamo anche noi stessi e il senso del nostro vivere che si situa nella relazione con il Padre e con i fratelli.

Il contrario di questo perdere non è guadagnare, ma rimanere. Si tratta di rimanere nell’amore del Signore, nella Parola del Signore, in Lui, come il tralcio rimane nella vite e vive della vita che riceve dalla pianta. Potremmo accostare l’espressione giovannea secondo cui nessuno può rapire il credente dalla mano del Padre all’espressione paolina che dice: “Chi ci separerà dall’amore di Cristo? … Né morte, né vita, né angeli, né principati, né presente, né avvenire, né potenze, né altezza, né profondità, né alcun’altra creatura potrà mai separarci dall’amore di Dio in Cristo Gesù, nostro Signore” (Rm 8,35.38-39). Rimanendo in quell’amore si fa esperienza del dono della vita che viene da Dio e della comunione con lui.


 

Leggendo con attenzione il capitolo decimo di Giovanni si può vedere come il carattere di “pastore” di Gesù consista nella relazione con il Padre e con le sue pecore, dunque con Dio e con i credenti. È un titolo relazionale, non funzionale. “Io e il Padre siamo uno” (v. 30); “Io conosco le mie pecore” (v. 27). Quella che noi chiamiamo “pastorale” dovrebbe porre sempre al proprio centro la dimensione relazionale piuttosto che quella funzionale o organizzativa. Al cuore dell’essere pastore nella chiesa vi è la relazione personale con il Signore, dunque la dimensione spirituale nutrita dalla fede e dalla preghiera, e la relazione con le persone fatta di conoscenza, amore, ascolto, dedizione, dono della vita. Il pastore è attento al cuore di Dio e al cuore dell’uomo.

Vi è nei vv. 28-29 come un gioco delle mani per cui la mano di Gesù e la mano di Dio si identificano. La mano è in Giovanni simbolo dell’amore dato e ricevuto: “Il Padre ama il Figlio e ha rimesso tutto nelle sue mani” (Gv 3,35); Gesù, “sapendo che il Padre gli aveva dato tutto nelle mani” (Gv 13,3), compì il gesto dell’amore radicale, simbolo del dono della sua vita per i discepoli. La mano aperta del Padre per donare tutto al Figlio diviene la mano aperta del Figlio che tutto riceve dal Padre e che il Figlio stesso mostra, quale Crocifisso Risorto, a Tommaso affinché egli riconosca al tempo stesso l’amore del Padre e del Figlio (“Mio Signore e mio Dio”: Gv 20,28). E chiedendogli di stendere, a sua volta, la sua mano, Gesù gli chiede di entrare nel mistero dell’amore trinitario manifestato dalla mano trafitta. Davvero, il buon pastore è colui che dona la vita per le sue pecore e proprio in questa donazione e perdita di sé egli, donando l’amore, custodisce la sue pecore nell’amore.